domingo, 6 de novembro de 2011

Pap de bolinha acrílica com papai noel


Materiais utilizados para passo a passo de biscuit:• Bolinhas de acrílico
• Massa de biscuit na cor vermelha, bege e branca, da Polycol
• Palito de dente
• Esteca de corte, da Blue Star Net
• Esteca agulhinha, Blue Star Net
• Pinta bolinha
• Tintas nas cores branca e preta
• Cola de acrílico



Onde encontrar:Camilla Ribeiro - Tel.:(11) 8667-6347
Ateliê Cabichinhos - Tel.: (11) 3858-7391
Blue Star Net -
www.bluestarnet.com.br
Polycol - www.polycol.com.br
Passo a Passo
Bolinha de acrílico com papai noel



o pompom use 3 grs.







Kantuta é um pedaço de Bolívia na capital paulista

Salteñas, flautas de pã, malhas andinas. No bairro do Pari, em São Paulo, a feira boliviana Kantuta reúne aos domingos quase 2 mil bolivianos. E já virou atração turística
Por Beatriz Camargo
Fotos: Alcimar Frazão, especial para a Repórter Brasil

Menina boliviana em trajes de festa, na região central de São Paulo (Foto: Paula Takada)
Estou a poucos metros do metrô Armênia, no bairro do Pari, centro de São Paulo. Ao meu redor, pessoas de olhos levemente puxados, pele morena e cabelos escuros e brilhantes. Todas falam espanhol. Aqui, sou a estrangeira. É como se estivesse andando pelas ruas movimentadas de Cochabamba ou as intermitentes feiras da capital La Paz - uma barraca atrás da outra, uma malha de lã de lhama, um pote de barro, uma flauta de pã. Em São Paulo, a Bolívia fica na praça Kantuta, todo domingo, das 11h às 19h.

É preciso deixar que a curiosidade do viajante se sobreponha ao preconceito. A experiência gastronômica obrigatória, por exemplo, está logo à entrada da feira, na rua Pedro Vicente: o anticucho vendido pela señora Berta Valdés. "As pessoas vem, comem, adoram e depois perguntam o que é", diz ela. O anticucho é coração de boi no espeto, e o churrasquinho acompanha batata e molho de amendoin (maní). "Se perguntam antes de comer, fazem uma careta e dizem não."
Bem menos exóticas são as empanadas e salteñas (as duas são o que chamamos de empanada), vendidas em quatro barracas da Kantuta. Elas têm o cheiro matinal da capital boliviana. São assadas a todo instante e a procura é grande: no fim da tarde o estoque da barraca de don Carlos Soto já tinha acabado. "As pessoas me perguntam qual é a melhor barraca e eu lhes digo que é preciso experimentar de cada uma para descobrir", brinca. Uma dica vale para todas: coma-as com colher, para não manchar a roupa - repare como os bolivianos à sua volta fazem.
O cheiro de caldeirão fumegante no ar pode ser de sopa - entrada obrigatória a qualquer prato boliviano - ou api (suco de milho roxo, que se bebe quente). Ele é muito consumido no "café da tarde" do altiplano andino, que vive sob temperaturas baixas, mas é tão saboroso que vai bem até em dias de calor. O acompanhamento ideal do api é o buñuelo, uma massa caseira frita (como a do pastel brasileiro, mas sem recheio, mais grossa e redonda). "Cuidado, está caliente!", avisa a vendedora, que pouco fala português, ao me servir a bebida. Mesmo com o aviso, há quem queime a língua.

Malhas, programas de tv, comidas típicas: toda Bolívia está na Kantuta
Duas mil pessoas visitam a Kantuta a cada domingo, e cerca de 90% delas são bolivianos, entre nativos e descendentes. Segundo estimativa da Pastoral do Migrante Latino-Americano, há 200 mil bolivianos vivendo na capital paulista. Eles vêm aqui para se encontrar, se divertir e viver um pouco dos costumes de seu país - mas é cada vez mais comum encontrar entre as barracas paulistanos curiosos em conhecer melhor esses vizinhos.

Nas barracas de artesanato vê-se a riqueza da cultura andina. Há muitas peças em argila - a que mais me chamou a atenção foi uma moringa cheia de detalhes entalhados -, e algumas em madeira. As bolsas também fazem sucesso. "Trazemos quase tudo de lá, porque não se fabricam os materiais no Brasil", diz o senhor que vende malhas e panos. Também, muita coisa é de lã de lhama, macia, leve e bem quente. Os diversos modelos de malhas têm os desenhos característicos dos Andes.

Comemoração do aniversário da independência da Bolívia, em São Paulo (Foto: Carlos Juliano Barros)
Na tenda ao lado, vejo objetos musicais, vasos e potes. Há muitas variações da típica flauta de pã boliviana, tocada por grupos folclóricos. Há vários deles (alguns até com 300 bailarinos acompanhando) que se apresentam na Kantuta nas datas importantes na Bolívia, como a "Festa das Alacitas", em 24 de janeiro, e o Carnaval (na mesma época em que o brasileiro). Algumas datas daqui são motivo de comemoração também - o dia das mães e o das crianças, por exemplo. A próxima grande festa será em 6 de agosto, quando são celebrados os 181 anos da Independência da Bolívia.

Não dá pra ir embora sem uma passada nas barracas que mais aglomeram visitantes: as que exibem programas de TV bolivianos - e também vendem CDs, DVDs e publicações. Um deles tem mais ibope do que a final da Copa do Mundo de futebol, que acontecia naquela tarde. Trata-se de uma série de humor, algo parecido com o "Chaves", só que com cenário ao ar livre. Os dois protagonistas fazem piadas e trapalhadas - um deles é uma espécie de palhaço, o outro aparece vestido de chola (mulher boliviana em trajes típicos: saia, meia de lã, tranças e chapéu).
Inusitado também é o serviço de cabeleireiro (pelucaria) prestado em uma tenda pequena e sempre cheia, quase ao final da feira. Ninguém parece se incomodar em ter seu cabelo cortado no meio da rua e fazem até fila para isso. E, claro, não podia faltar o futebol: à tarde, na quadra que fica no centro da praça, 19 times bolivianos e um brasileiro, do bairro, se revezam em um campeonato de futebol de salão. O brasileiro é tricampeão, mas parece que não é mais invicto. Os bolivianos começam a pegar o jeito do esporte nacional.
Quem quiser ver de perto tudo isso pode chegar ao Pari às 11 da manhã. Mas é ao cair da tarde que a Kantuta enche, sobretudo de jovens latino-americanos. É a hora de paquerar, de encontrar os amigos. "Cada pessoa que vem aqui pode contar uma história diferente de como chegou ao Brasil, de como encontrou trabalho. São muitas histórias bonitas que ficam escondidas", diz Roberto, um jovem boliviano que está há sete anos no país.

Integração
Wilson, da Associação "Padre Bento", gerencia a feira dominical e os projetos da entidade
Quem administra a feira é a Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana "Padre Bento", sustentada pelos próprios feirantes e por empresas ligadas sobretudo ao transporte Bolívia-Brasil. Em 2001, tudo acontecia na praça Padre Bento, que era pequena para as 40 barracas e o grande movimento. No ano seguinte foi fundada a associação e determinou-se o espaço atual da Kantuta, entre as ruas Pedro Vicente, Carnot e das Olarias. A praça foi batizada de "Kantuta" - o nome vem da flor que cresce no altiplano andino e que tem as cores verde, amarelo e vermelho, as mesmas da bandeira da Bolívia. O evento dominical foi legalizado e hoje são 90 barracas (em dias de festa, até 3 mil comparecem). De acordo com Wilson Ferreira, presidente da Associação e dono de uma das barracas de salteñas, a partir de 2007 o endereço já estará no guia municipal de ruas.


"Don" Carlos veio ao Brasil em 1970 e quer mudar a imagem negativa sobre seu povo
Carlos Soto, um dos fundadores da "Padre Bento", quer transformar todos os domingos da feira em festa. "Vamos trazer grupos folclóricos para dançar ou tocar toda semana", prevê. Ele aposta na Kantuta como um ótimo programa de domingo para estrangeiros - além de poder, talvez, mudar a visão negativa que se tem sobre os bolivianos no Brasil. "Antes, éramos traficantes internacionais de drogas, hoje somos escravos nas confecções do Bom Retiro. Ninguém conhece nossa cultura, nem sabe que tem muito médico boliviano, por exemplo, trabalhando em hospitais brasileiros. Estamos sempre trabalhando para os outros."


Crianças bolivianas e brasileiras assimilam a diversidade na brinquedoteca da Kantuta
A Associação também busca outras formas de integrar socialmente a comunidade boliviana. Há quatro meses, acontece na sede da associação - uma pequena construção da praça Kantuta, que foi doada pela prefeitura e ainda está em reforma- um curso de português. As crianças bolivianas brincam com as do bairro na brinquedoteca. "Percebemos que os filhos também carregam o preconceito dos adultos. Então, brincar junto é uma maneira de quebrar essas barreiras", analisa assistente social Maria Vieira, que coordena a brinquedoteca. O espaço, ainda em fase de estruturação, funciona todos os domingos e busca voluntários para brincar com as crianças.

Histórias de vidas migrantes
Berta Valdés, a pioneira do anticucho


Feira Kantuta: todos os domingos, das 11h às 19h, na praça Kantuta - altura do no 625 da rua Pedro Vicente, bairro do Pari, São Paulo (SP).
Como chegar: de transporte público, desça na estação Armênia do metrô, saída para a rua Pedro Vicente. A praça da Kantuta está a 700 metros. De carro, vá pela Avenida Cruzeiro do Sul, sentido bairro, e vire à direita na rua Pedro Vicente.
Quando ir: principalmente nas datas de festa: "Festa das Alacitas", em 24 de janeiro; Carnaval; Dia das Mães; Independência da Bolívia, em 6 de agosto; aniversário de cidades bolivianas (o de Copacabana, por exemplo, é em 6 de junho); Dia das Crianças e Natal. Muitas apresentações folclóricas com música ou dança ocorrem também fora das datas festivas.

domingo, 30 de outubro de 2011

Feiras de Artesanato em São Paulo

Quem mora em São Paulo tem uma opção de compra que vai além das lojas tradicionais e dos 80 shoppings da cidade. De acordo com a Prefeitura, existem 43 feiras regularizadas espalhadas pela capital. Elas oferecem produtos artesanais, antiguidades, comidas típicas e até entretenimento de terça-feira a domingo.

Apenas na região central da cidade, são sete opções de feiras. A mais tradicional delas, que acontece na Praça de República, existe desde o fim da década de 50. Cerca de 600 expositores oferecem produtos de arte, artesanato e comidas entre 9h e 17h aos sábados e domingos. E desde outubro de 2008 a região ganhou mais uma opção, na Praça Princesa Isabel. A nova feirinha conta com 80 expositores que vendem materiais de artes como pincéis, molduras, cavaletes e tintas.


Outras nacionalidades

Conhecida por sua diversidade cultural, São Paulo também tem feiras ligadas a culturas estrangeiras. Uma das mais tradicionais é a Feira da Liberdade, no Centro, que há mais de 30 anos oferece produtos orientais, sobretudo japoneses e chineses. Ela ocorre aos sábados e domingos, entre 9h e 17h.

Mais recente que a Feira da Liberdade, a Kantuta oferece desde 2003 artigos ligados à cultura boliviana. São 65 expositores que vendem artesanato da Bolívia, com destaque para os tapetes, gorros e xales. Há também pratos típicos. A feira acontece na praça de mesmo nome, na Mooca, na Zona Leste, todo domingo, entre 9h e 19h.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Artista ou artesão ? oque difere?

“Podemos compreender como artesanato toda atividade produtiva de objetos e artefatos realizados manualmente" .
Essa é a definição do nosso amiguinho Aurélio, mas entendendo dessa forma não seria também a arte descrita dessa maneira ?
Oque seria a arte senão uma manupulação de materiais  das mais diversas origens.
Oque acontece na nossa sociedade é que  o considerado cult tem mais valor.
Indiscultivelmente obras de arte tem o poder de emocionar , de tocar nossa alma de modo profundo....
Quem não se sente completamente arrebatado pelas cores de Rembrant, ou perturbado pelo toque de insanidade do renascentista Salvador Dali....
Toda a obra tem seu valor mas porque as pessoas relutam tanto em adimitir o quanto de arte e docura tem nas artes regionais  , o popular artesanato.
Para ter o título de artista , a pessoa deve freguentar uma universidade em uma faculdade ligada a arte , mas e o talento , não conta ?
Tem obras intituladas modernas (não confundam com modernistas que aliás engloba muita gente boa ) que são Horrivéis , nem com todo o glamur que contém eu iria querer na minha casa.
Agora eu amo as toalhinhas bordadas vendidas a preço de banana pelas nossas artistas populares do nordeste , amo potes de biscuit e craquelê em cerâmica .
Certa vez em um site de crônicas , as cronistas intitularam artesãs de verdadeiras representantes do subúrbio.
Sinceramente não entendi as intenções contidas nas entrelinhas daquele texto .
Suburbanas todas nós ?
Porquê ?
Pela pobreza monetária ou espiritual?
Emfim , na verdade de forma bem particular me senti ofendida , a arte é muito mais que obras caras vendidas em galerias de luxo , a verdadeira arte está nas nossas mão, as artesãs .
Nos tiramos arte do nosso dia a dia .
 Nós buscamos maneiras criativas e perspicaz de utilizarmos as mais diferentes peças para enfeitar cada cantinho da casa .
Então amigas arteiras , vamos continuar a encher nossos olhos e corações , com essa forma singela e impar de arte : o artesanato, e não importa o titulo dispensado a nós , nosso talento e criatividade continuaram inabaláveis , já muita artista tem as carreiras nas contas certas das folhas de cheque do papai.

Camilla Ribeiro

domingo, 9 de outubro de 2011

Noivinhos em Biscuit

Os noivinhos em biscuit são febre!

Eles são procurados, principalmente pelo apelo pessoal a que se referem.

Eles trazem para a cerimônia um pouco da história dos noivos, dos seus gostos e hobbies.

Caricaturados, infantilizados ou esculturas sofisticadissimas, não importa, o importante é ter um casal desse lindo trabalho abrilhantando um momento tão intimo e especial.

Aqui na Bichinho com Manha , seus noivinhos poderão ganhar destaque a mais na cerimônia.

Consulte nossos preços e modelos!